Gás natural

Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do RS discute aumento de oferta de gás no Brasil em parceria com a Argentina

Redação TN Petróleo/Assessoria
24/11/2020 19:50
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A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), do Governo do Rio Grande do Sul, promoveu reunião com membros da embaixada e do consulado da Argentina para discutir a integração energética entre Brasil e Argentina. A reunião, realizada em 18 de novembro, teve o objetivo de debater as alternativas e identificar ações para aumentar a oferta de gás e o seu uso no Rio Grande do Sul, tendo como base o Plano Argentino de Gás 2020-2024, lançado pelo governo argentino e que tem como objetivo incentivar o crescimento da produção de gás no país vizinho.

Durante a reunião, o secretário da Sema, Artur Lemos Júnior, explicou que o Rio Grande do Sul pode passar de ponta de rede com acesso restrito ao gás, para ser um centro de distribuição de gás, pois o estado atualmente conta com 3,27% de participação de gás natural na sua matriz energética, e no restante do Brasil o percentual é de 13,5%. Para viabilizar isso existe o desafio de dispor de um sistema de gasoduto que pode se tornar um hub de gás natural. “A soma de esforços irá culminar em avanços tanto no Brasil como na Argentina”, destacou.

Como resultado do encontro, um Grupo de Trabalho (GT) será estruturado com profissionais do RS e da Argentina para avançar em ações práticas e efetivas. “A competitividade é um ponto muito importante a ser considerado e formar um grupo de atores, como os que participaram da reunião, é fundamental para avaliar todas as possibilidades e aprimorar a integração energética do gás, energia elétrica e outras variáveis”, disse o embaixador da Argentina no Brasil, Daniel Scioli.

A Abiquim foi uma das entidades convidadas para a reunião e foi representada pela diretora de Economia e Estatística, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, que integra o GT formado. Também participaram da reunião representantes da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), do Sindicato da Indústria de Energia do Rio Grande do Sul (Sindienergia), da Central Térmica de Uruguaiana (Saesa), da Associação Brasileira de Grandes Consumidores de Energia (Abrace), do Sindicato das Indústrias Químicas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindiquim) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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