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No primeiro trimestre de 2021 a produção média da Petrobras atingiu 2 milhões 770 mil barris de boed

Redação TN Petróleo, Agência Petrobras
27/04/2021 21:33
No primeiro trimestre de 2021 a produção média da Petrobras atingiu 2 milhões 770 mil barris de boed Imagem: Agência Petrobras Visualizações: 701

Apesar do agravamento da COVID-19 a Petrobras manteve um sólido desempenho operacional no 1T21. A produção média de óleo, LGN e gás natural no 1T21 foi de 2,77 MMboed, 3,1% acima do 4T20 devido à continuidade do ramp-up da plataforma P-70, instalada no campo de Atapu, e a menores perdas com paradas para manutenção em plataformas do pré-sal. Quando comparamos com o 1T20, a produção teve uma redução de 5% devido, principalmente, aos desinvestimentos concluídos ao longo de 2020 e início de 2021 e ao declínio natural de produção, que teve uma média de 11% nos projetos que já atingiram o seu pico de produção e entraram na fase de declínio.

Devido ao agravamento da pandemia observado no 1T21, a Petrobras diminuiu novamente o efetivo das plataformas e adotou um regime diferenciado de embarque visando reduzir o fluxo diário de pessoas com a consequente mitigação do risco de contaminação e do impacto nas nossas operações. Apesar da continuidade do cenário de contingência, a empresa conseguiu operar com segurança e eficiência e manter um bom desempenho.

DivulgaçãoA produção no pré-sal totalizou 1,90 MMboed no trimestre, representando 69% da produção total da Petrobras contra 63% registrados no 1T20. A produção nas plataformas do campo de Búzios aumentou 14%, devido, principalmente, à maior eficiência e à estabilização das unidades. Registramos, também, aumento da produção no campo de Tupi, devido ao término do ramp-up da P-67, e nos campos de Berbigão, Sururu e Atapu, com a continuidade do ramp-up das plataformas P-68 e P-70.

Destaques do 1T21:

• A chegada do FPSO Carioca ao estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, ocorrida em fevereiro, para a última etapa de integração dos módulos da unidade antes dela ser encaminhada para a locação definitiva no Campo de Sépia, com início de produção previsto para o 3T21;

• A assinatura da carta de intenção para a construção do FPSO Almirante Tamandaré, sexta plataforma do Campo de Búzios, com capacidade de 225 Mbpd e início de produção previsto para 2024;

• A revisão do início de produção do FPSO Guanabara, primeiro sistema de produção definitivo a ser instalado no Campo de Mero, do 4T21 para o 1T22. O FPSO está em construção na China e, em função das restrições impostas pela pandemia da COVID-19, houve atraso nas obras da unidade, com consequente ajuste no cronograma, sem impacto na meta de produção de 2021;

• As unidades P-68 e P-70 continuaram o ramp-up e apresentaram altos índices de eficiência operacional no trimestre, com previsão de alcançar a capacidade máxima de produção em 2021; e

• Os resultados recentes em dissecações de linhas flexíveis submarinas em Búzios e Tupi permitiram a extensão da vida de linhas de produção nestes campos, reduzindo riscos de perda de produção em 2021 pela corrosão sob tensão por CO2.

Dando continuidade a gestão ativa de portfólio no 1T21, o contrato para a cessão da totalidade da participação de empresa em 12 campos de terra e águas rasas, localizados nas Bacias do Recôncavo e do Espírito Santo.

Adicionalmente, foi finalizada a venda de nossas participações em Frade (Bacia de Campos), campo no qual a Petrobras detinha 30% de participação e que produziu uma média de 5,9 Mboed em 2020.

A comercialização e a produção de derivados alcançaram bons resultados no 1T21, mesmo enfrentando o cenário de pandemia e os desafios impostos pelo segundo ciclo de alta do número de casos de contaminação pela COVID-19 no Brasil. As vendas no mercado interno alcançaram 1.667 Mbpd e o fator de utilização (FUT) atingiu 80%, 1 ponto percentual acima do 1T20.

Divulgação

Em março de 2021, a empresa superou o recorde de vendas de Diesel S-10, com baixo teor de enxofre, alcançando a marca de 416 Mbpd. Este valor supera em 2% o recorde anterior, de 407 Mbpd, registrado em outubro de 2020. Apesar de quatro paradas programadas obrigatórias de refinarias nas unidades REFAP, RPBC, REGAP e REDUC para manutenção ao longo do 1T21, o parque de refino manteve o fator de utilização no mesmo patamar dos meses anteriores, o que contribuiu decisivamente para esses resultados. No 1T21, a Petrobras alcançou recordes de produção de diesel S-10 na REFAP e REVAP, de bunker na REPLAN e de óleo combustível de baixo teor de enxofre na RNEST e RPBC, reforçando a capacidade de resposta à demanda do mercado por derivados com maior valor agregado e o compromisso com a qualidade de derivados para os clientes.

O recorde das vendas do diesel S-10 e o crescimento das vendas totais de diesel refletem as ações comerciais e operacionais implementadas pela companhia com o objetivo de mitigar os efeitos da redução de demanda causada pela pandemia da Covid-19 e os esforços bem sucedidos de ampliar a oferta do produto com menor teor de enxofre consistente com nosso objetivo estratégico de lançar produtos mais limpos para a preservação do meio ambiente, em substituição ao Diesel S-500.

No 1T21 foi alcançado um recorde na produção de propeno na REPLAN, produto de alta margem, atingindo 22,8 mil toneladas. Também foi obtido o melhor resultado dos últimos 5 anos nas vendas de asfalto, de 428,3 mil toneladas, como fruto do esforço integrado da área comercial, logística e refino.Em março entregamos 191,2 mil toneladas de óleo combustível de baixo teor de enxofre no porto de Santos, a maior quantidade já entregue desde março de 2011. Foram 266 operações de abastecimento para 238 navios realizadas graças ao trabalho integrado das áreas comerciais, de logística, das refinarias e da Transpetro.

Na exportação de petróleo, permanece o foco em desenvolver novos mercados para a corrente de óleo Búzios e novos clientes foram incorporados à carteira no 1T21. Além disso, teve inicio as exportações de uma nova corrente de produção, petróleo Atapu, com a venda de duas cargas no trimestre.

Em março de 2021, a integração entre as áreas envolvidas da Petrobras e Transpetro permitiu atingir a importante marca de formação de 21 cargas de exportação (equivalente a 20,3 milhões de barris) no Terminal de Angra dos Reis, nova melhor marca em termos de números de cargas de exportação usando os píeres do terminal, superando janeiro de 2021 quando foram formados 20 lotes.

Veja aqui o resultado detalhado do RELATÓRIO DE PRODUÇÃO E VENDAS

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