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Treinamento em Londres para comercializar tecnologias e inovações tem o apoio da FAPESP

Redação/Fapesp
16/11/2016 13:32
Treinamento em Londres para comercializar tecnologias e inovações tem o apoio da FAPESP Visualizações: 279

Um grupo de 15 pequenos empresários do Estado de São Paulo viajará na última semana de novembro para Londres (Inglaterra) para participar de um programa de treinamento voltado a capacitá-los para comercializar as tecnologias e inovações que estão desenvolvendo por meio de projetos apoiados pelo Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP. 

Eles foram selecionados para participar do programa Leaders in Innovation Fellowships (LIF), oferecido pela Royal Academy of Engineering, da Inglaterra, em parceria com a FAPESP no âmbito do Newton Fund – fundo de fomento à pesquisa e inovação em países emergentes do governo do Reino Unido. 

O grupo de 15 empreendedores com projetos apoiados pelo PIPE será o terceiro enviado pela FAPESP para participar do programa de treinamento. 

No início de 2015, uma turma com 28 empresários, também com projetos apoiados pelo PIPE, foi selecionada pela coordenação do programa para participar do curso. E, no final de novembro de 2015, uma segunda turma, composta por 15 pesquisadores com projetos PIPE, realizou o treinamento. 

“O Programa PIPE da FAPESP financia atualmente cerca de 200 projetos que estão em curso. E esse número vem crescendo”, disse Fábio Kon, membro da coordenação adjunta de Pesquisa para Inovação da FAPESP, durante o encontro. 

“Há grandes cientistas e tecnólogos com projetos apoiados pelo PIPE que desenvolvem tecnologias e pesquisas muito interessantes, mas que muitas vezes têm dificuldade para introduzi-las no mercado e desenvolver seus modelos de negócios. São exatamente essas lacunas que esse programa de treinamento ajuda a preencher”, avaliou Kon. 

Com duas semanas de duração, o programa da Royal Academy of Engineering tem o objetivo de capacitar jovens pesquisadores e potenciais empreendedores de países em desenvolvimento em vias de comercializar novas tecnologias criadas a partir de suas pesquisas. 

Na primeira semana do programa, os participantes receberão um treinamento em modelagem de negócios por especialistas independentes, com forte histórico de atuação em empreendedorismo em tecnologia e em startups – empresas nascentes de base tecnológica. 

Já na segunda semana, participarão de sessões de treinamento em negociação, liderança, finanças, regulação de mercado, apresentação em público do próprio negócio (pitching), negociação e habilidades de comunicação e enfrentarão um desafio real de mercado apresentado por uma empresa britânica. 

A ideia é que, ao final do curso, os participantes desenvolvam um plano de comercialização para suas inovações, com apoio de especialistas, e que tenham acesso a uma rede internacional de inovadores e mentores para colocar seus modelos de negócios em prática. 

“O treinamento promove uma mudança de mentalidade e me estimulou a desenvolver um modelo de comercialização da tecnologia que estamos criando não só para o Estado de São Paulo ou para o Brasil, mas global”, disse Rogério Junqueira Machado, diretor da empresa Reciclapac, que integrou a segunda turma do curso, à Agência FAPESP.

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