Artigo, por Mário Massagardi

Tecnologia diesel e sustentabilidade ambiental: uma agenda para o Brasil

Sae Brasil, por Mário Massagardi
21/07/2015 14:11
Tecnologia diesel e sustentabilidade ambiental: uma agenda para o Brasil Imagem: SAE Brasil Visualizações: 186

 

Nas últimas três décadas, o desenvolvimento dos motores e veículos foi globalmente orientado para garantir o atendimento de limites cada vez mais exigentes das legislações de emissões de poluentes. Na vanguarda, os Estados Unidos e a Europa já se beneficiam com a melhoria da qualidade do ar de suas grandes cidades. Na última década, entretanto, a necessidade de controlar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa trouxe dois novos temas para a agenda do desenvolvimento automotivo: a eficiência energética e a necessidade de se viabilizar soluções de uso de combustíveis alternativos e renováveis. Metas de longo prazo foram recentemente anunciadas pelo G7, grupo que coordena e alinha as políticas de desenvolvimento das sete nações mais ricas, deixando claro o caminho a seguir. 
Nos mercados emergentes, as políticas de redução das emissões de poluentes e de gases de efeito estufa estão sendo adotadas com algum atraso frente aos mercados de vanguarda. Dentre os emergentes, destaca-se atualmente a China, que acelera a implantação de limites arrojados para em breve se igualar aos países mais avançados. 
No Brasil, para os motores do ciclo diesel, estamos alinhados com os emergentes: temos legislação de emissões de poluentes em vigor que está defasada em apenas uma etapa frente ao que se pratica atualmente nos mercados mais exigentes. Para equipamentos fora de estrada, estamos agora, pela primeira vez, emissionando os motores. Com relação a metas de consumo, não temos nada legislado ou concordado entre governo e indústria. Fica claro que, tanto em emissões como em eficiência energética, há um bom potencial para evoluir. 
Deste ponto de partida devemos definir a nossa agenda para acompanhar os progressos globais. É uma questão de competitividade conjuntural o País usar a melhor tecnologia conhecida para garantir o uso eficiente dos combustíveis. Entretanto, a melhor tecnologia ainda não está disponível aqui. A indústria vai certamente precisar de três a cinco anos para planejar e realizar os investimentos necessários. 
Dessa forma, o painel “Tecnologia Diesel e Sustentabilidade Ambiental”, do 12º Fórum SAE BRASIL de Tecnologia de Motores Diesel, que será realizado em Curitiba, proverá informações sobre a evolução da disponibilidade dos combustíveis no Brasil e apresentará as tendências mundiais para a redução das emissões tóxicas e os ganhos de eficiência energética. O painel trará para discussões, portanto, os elementos fundamentais para a composição da futura agenda brasileira de emissões e eficiência energética aplicável aos motores de ciclo diesel.

Nas últimas três décadas, o desenvolvimento dos motores e veículos foi globalmente orientado para garantir o atendimento de limites cada vez mais exigentes das legislações de emissões de poluentes. Na vanguarda, os Estados Unidos e a Europa já se beneficiam com a melhoria da qualidade do ar de suas grandes cidades. Na última década, entretanto, a necessidade de controlar e reduzir as emissões de gases de efeito estufa trouxe dois novos temas para a agenda do desenvolvimento automotivo: a eficiência energética e a necessidade de se viabilizar soluções de uso de combustíveis alternativos e renováveis. Metas de longo prazo foram recentemente anunciadas pelo G7, grupo que coordena e alinha as políticas de desenvolvimento das sete nações mais ricas, deixando claro o caminho a seguir. 

Nos mercados emergentes, as políticas de redução das emissões de poluentes e de gases de efeito estufa estão sendo adotadas com algum atraso frente aos mercados de vanguarda. Dentre os emergentes, destaca-se atualmente a China, que acelera a implantação de limites arrojados para em breve se igualar aos países mais avançados. 

No Brasil, para os motores do ciclo diesel, estamos alinhados com os emergentes: temos legislação de emissões de poluentes em vigor que está defasada em apenas uma etapa frente ao que se pratica atualmente nos mercados mais exigentes. Para equipamentos fora de estrada, estamos agora, pela primeira vez, emissionando os motores. Com relação a metas de consumo, não temos nada legislado ou concordado entre governo e indústria. Fica claro que, tanto em emissões como em eficiência energética, há um bom potencial para evoluir. 

Deste ponto de partida devemos definir a nossa agenda para acompanhar os progressos globais. É uma questão de competitividade conjuntural o País usar a melhor tecnologia conhecida para garantir o uso eficiente dos combustíveis. Entretanto, a melhor tecnologia ainda não está disponível aqui. A indústria vai certamente precisar de três a cinco anos para planejar e realizar os investimentos necessários. 

Dessa forma, o painel “Tecnologia Diesel e Sustentabilidade Ambiental”, do 12º Fórum SAE BRASIL de Tecnologia de Motores Diesel, que será realizado em Curitiba, proverá informações sobre a evolução da disponibilidade dos combustíveis no Brasil e apresentará as tendências mundiais para a redução das emissões tóxicas e os ganhos de eficiência energética. O painel trará para discussões, portanto, os elementos fundamentais para a composição da futura agenda brasileira de emissões e eficiência energética aplicável aos motores de ciclo diesel.

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