Mercado de Ações

Petrobras e bancos sustentam Ibovespa em terreno positivo

Dados ruins sobre a atividade econômica no Brasil.

O Globo
01/09/2014 12:55
Visualizações: 178

 

O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, se sustenta em terreno negativo, apesar dos dados ruins sobre a atividade econômica no Brasil. Às 13h22, o indicador operava em alta de 0,77%, aos 60.756 pontos. Já o dólar comercial operava praticamente estável, com leve queda de 0,04%, cotado a R$ 2,2380.
Nesta sexta-feira, o IBGE revelou que houve um recuo de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano. Os analistas da Yield Capital destacaram a queda no investimento, que veio maior que o esperado tanto em relação ao trimestre anterior como a igual período do ano passado.
Para o gerente de renda variável da H.Commcor, Ari Santos, esse dado tem pouco efeito nas negociações desta sexta-feira porque o mercado já esperava um dado negativo.
— Não tem efeito porque esse dado já estava no preço. Já se sabia que teríamos um PIB fraco — explicou.
Quem sustenta a Bolsa em terreno positivo neste pregão é a Petrobras e o setor bancário. A expectativa é de divulgação de uma nova pesquisa eleitoral, dessa vez do Datafolha, após o fechamento do mercado. Quando esses levantamentos mostram avanço dos candidatos de oposição, os papéis de estatais e de setores que podem sofrer intervenção do governo tentem a subir.
Os papéis preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras operam em alta de 1,09% e os ordinários (com direito a voto) registram alta de 1,21%. Já os bancos, que também possuem peso relevante no Ibovespa, operam em alta. Itaú Unibanco sobe 1,46% e o Bradesco, 1,85%. Mas a maior alta do setor ocorre nas ações do Banco do Brasil, que avançam 3,51%.
Por outro lado, a Vale continua pesando, devido ao preço do minério de ferro no exterior, que continua cotado abaixo dos US$ 90, uma desvalorização de mais de 30% no ano. As preferenciais caem 0,30% e as ordinárias recuam 0,10%.
— É a Vale que está novamente segurando a Bolsa, como já ocorreu na quinta-feira. Mas esse é um pregão de ajuste, devido à nova carteira teórica do Ibovespa que começará a vigorar na segunda-feira — explicou um operador de uma corretora paulista.
NOVO IBOVESPA
A BM&FBovespa divulgou nesta manhã a nova carteira Ibovespa que irá vigorar de setembro a dezembro. Na nova configuração, os papéis preferenciais do Itaú Unibanco tiveram a sua participação reduzida de 9,973% para 9,931%, mas seguem sendo a ação com maior peso na carteira. Já a Ambev ampliou o seu peso de 5,8% para 6,643%. A única ação a entrar na lista foi a Marcopolo, com uma participação de 0,217%, e que opera em alta de 4,46%. Já a MMX saiu da carteira.
— A Bolsa deve registrar no final do pregão maior volume de negociações , já que é o momento em que os fundos fazem o ajuste nas carteiras, tendo como base a nova carteira — explicou o operador.
CÂMBIO ESTÁVEL
O dólar comercial opera praticamente estável diante do real. Às 13h22, a moeda americana era cotada a R$ 2,2360 na compra e a R$ 2,2380 na venda, leve queda de 0,04%.
Na avaliação de João Paulo de Gracia Corrêa, da Correparti Corretora de Câmbio, o dólar está se valorizando frente a maioria das moedas fortes. No entanto, no Brasil o movimento é diferente devido aos dados ruins da economia brasileira. “Descolado do exterior o real apresenta valorização ante a moeda americana em dia de formação da Ptax de final de mês, expectativa da divulgação de pesquisa eleitoral e números ruins da economia brasileira, que abalam as pretensões de uma reeleição da atual presidente Dilma Rousseff”, afirmou, em relatório.

O Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, se sustenta em terreno negativo, apesar dos dados ruins sobre a atividade econômica no Brasil.

Às 13h22 de sexta feira (29), o indicador operava em alta de 0,77%, aos 60.756 pontos. Já o dólar comercial operava praticamente estável, com leve queda de 0,04%, cotado a R$ 2,2380.

Nesta sexta-feira, o IBGE revelou que houve um recuo de 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre do ano. Os analistas da Yield Capital destacaram a queda no investimento, que veio maior que o esperado tanto em relação ao trimestre anterior como a igual período do ano passado.

Para o gerente de renda variável da H.Commcor, Ari Santos, esse dado tem pouco efeito nas negociações desta sexta-feira porque o mercado já esperava um dado negativo.

— Não tem efeito porque esse dado já estava no preço. Já se sabia que teríamos um PIB fraco — explicou.

Quem sustenta a Bolsa em terreno positivo neste pregão é a Petrobras e o setor bancário. A expectativa é de divulgação de uma nova pesquisa eleitoral, dessa vez do Datafolha, após o fechamento do mercado. Quando esses levantamentos mostram avanço dos candidatos de oposição, os papéis de estatais e de setores que podem sofrer intervenção do governo tentem a subir.

Os papéis preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras operam em alta de 1,09% e os ordinários (com direito a voto) registram alta de 1,21%. Já os bancos, que também possuem peso relevante no Ibovespa, operam em alta. Itaú Unibanco sobe 1,46% e o Bradesco, 1,85%. Mas a maior alta do setor ocorre nas ações do Banco do Brasil, que avançam 3,51%.

Por outro lado, a Vale continua pesando, devido ao preço do minério de ferro no exterior, que continua cotado abaixo dos US$ 90, uma desvalorização de mais de 30% no ano. As preferenciais caem 0,30% e as ordinárias recuam 0,10%.

— É a Vale que está novamente segurando a Bolsa, como já ocorreu na quinta-feira. Mas esse é um pregão de ajuste, devido à nova carteira teórica do Ibovespa que começará a vigorar na segunda-feira — explicou um operador de uma corretora paulista.

 

Novo Ibovespa

A BM&FBovespa divulgou nesta manhã a nova carteira Ibovespa que irá vigorar de setembro a dezembro. Na nova configuração, os papéis preferenciais do Itaú Unibanco tiveram a sua participação reduzida de 9,973% para 9,931%, mas seguem sendo a ação com maior peso na carteira. Já a Ambev ampliou o seu peso de 5,8% para 6,643%. A única ação a entrar na lista foi a Marcopolo, com uma participação de 0,217%, e que opera em alta de 4,46%. Já a MMX saiu da carteira.
— A Bolsa deve registrar no final do pregão maior volume de negociações , já que é o momento em que os fundos fazem o ajuste nas carteiras, tendo como base a nova carteira — explicou o operador.

 

Câmbio Estável

O dólar comercial opera praticamente estável diante do real. Às 13h22, a moeda americana era cotada a R$ 2,2360 na compra e a R$ 2,2380 na venda, leve queda de 0,04%.

Na avaliação de João Paulo de Gracia Corrêa, da Correparti Corretora de Câmbio, o dólar está se valorizando frente a maioria das moedas fortes. No entanto, no Brasil o movimento é diferente devido aos dados ruins da economia brasileira. “Descolado do exterior o real apresenta valorização ante a moeda americana em dia de formação da Ptax de final de mês, expectativa da divulgação de pesquisa eleitoral e números ruins da economia brasileira, que abalam as pretensões de uma reeleição da atual presidente Dilma Rousseff”, afirmou, em relatório.

 

Mais Lidas De Hoje
Veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

19