Redação/Assessoria
Ocyan e Magma Global, fabricante do duto termo-compósito (TCP) mais avançado do mundo, anunciaram na OTC em Houston, a conclusão do projeto conceitual do "Composite Multi-Bore Hybrid Riser" (CMHR) para águas ultraprofundas. As empresas assinaram um acordo comercial de longo prazo e vão oferecer a solução CMHR conjuntamente para campos em águas ultra-profundas no Brasil. O conceito foi validado por uma empresa de engenharia e já está sendo apresentado e avaliado por potenciais clientes.
O CMHR proporciona vários benefícios para os operadores. Atualmente há uma demanda constante pela redução em peso e carga na operação dos FPSOs. Como uma solução desacoplada, o CMHR aplica menos de 20% da carga de outras soluções, resultando em uma diferença de carga de até 9.000 toneladas-força por FPSO.
O uso de TCP traz alta resistência a corrosão (por exemplo CO2 e H2S), redução no peso e a possibilidade de suportar alta temperatura e pressão. Sua flexibilidade mecânica permite o projeto de um novo conceito para a terminação inferior (patente pendente) que permite que o riser seja conectado diretamente ao flowline – tanto rígido quanto flexível – sem alteração no projeto do CMHR.
O duto usado no CMHR será o m-pipe, fabricado pela Magma, que é enrolado em bobinas e não requer solda, o que faz com que o sistema de fabricação seja compacto, simples, e padronizável, permitindo assim alto conteúdo local. Uma vez que todos os componentes do CMHR estejam no canteiro, a montagem do CMHR leva apenas 20 dias. A instalação offshore leva outros 20 dias, sem a necessidade de aplicação de embarcações especiais e pouca exposição a mau tempo.
"Nós trabalhamos em parceria com a Magma e conseguimos projetar um sistema robusto de 'riser'. É um casamento perfeito no aspecto técnico, já que o CMHR proporciona um apoio de forma que o riser funciona praticamente como um spool, em uma aplicação quase-estática. Além disso, o conceito faz uso das propriedades mecânicas do m-pipe. O resultado superou nossas expectativas e a complexidade do projeto foi reduzida drasticamente. ", afirma Marcelo Nunes, Diretor de Subsea da Ocyan
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