Evento

Fapesp Week Beijing destaca pesquisas feitas no Brasil e na China

Evento acontece entre 16 e 18 de abril.

Agência Fapesp
08/04/2014 16:58
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A necessidade de estreitar laços entre brasileiros e chineses no campo da ciência e tecnologia é cada vez mais evidente, acompanhando o crescimento dos dois países em diferentes áreas, da pesquisa acadêmica ao setor produtivo. Parte das discussões para ampliar a parceria sino-brasileira vai ganhar corpo entre os dias 16 e 18 de abril, quando ocorre em Pequim a Fapesp Week Beijing – Brazil-China Scientific collaboration.
O evento será promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em conjunto com a Universidade de Peking (PKU, na sigla em inglês) e reunirá pesquisadores dos dois países na capital da China para discutir estudos nas áreas de ciência dos materiais, meio ambiente, energias renováveis, agricultura, ciências da vida, medicina e saúde.
O foco principal do simpósio será aumentar o relacionamento entre pesquisadores do Estado de São Paulo e pesquisadores chineses de diferentes instituições de ensino e pesquisa, com o objetivo de promover estudos conjuntos que beneficiem a população de ambos os países.
A estratégica aproximação entre Brasil e China deve-se ao fato de que, nos últimos anos, o país asiático vem se destacando enormemente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, resultado do grande volume de recursos destinados a C&T, que o tornou uma das nações que mais investem em pesquisa no mundo, com reflexos claros na produção acadêmica e na economia.
Em setembro de 2013, o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, esteve na Fapesp acompanhado da conselheira política da embaixada da China em Brasília, Tian Min, e do adido civil da representação chinesa no Brasil, Deng Huan, para discutir a aproximação nas áreas de ciência e tecnologia.
No mês seguinte, uma delegação da Universidade de Peking, chefiada por Wang Enge, presidente da PKU, esteve na Fundação a fim de conhecer melhor os mecanismos adotados para o financiamento à pesquisa em São Paulo e levantar o perfil das principais instituições de ensino e pesquisa do estado.
Representantes da Fapesp também estiveram em Pequim em junho de 2013 e em março de 2014, para discutir e preparar o simpósio em Pequim.
O evento é parte de um esforço da Fapesp pela internacionalização da pesquisa brasileira. Desde 2012, a Fundação já organizou simpósios científicos em Washington, Morgantown, Cambridge, Charlotte, Chapel Hill, Raleigh (EUA), Toronto (Canadá), Salamanca, Madri (Espanha), Tóquio (Japão) e Londres (Reino Unido).
A fim de que as pesquisas apoiadas pela Fundação estejam entre as mais destacadas no mundo, a Fapesp tem feito parceria com instituições de pesquisa internacionais, além de agências de fomento e empresas em países conhecidos pela alta qualidade de suas pesquisas.
Cooperação científica
De acordo com Li Jinzhang, embaixador da China no Brasil, nos últimos anos seu país aumentou significativamente os investimentos em ciência, tecnologia e educação, o que fez com que outros setores da sociedade chinesa percebessem os resultados desses investimentos, passando a apoiá-los como prioridade. Isso explica, segundo ele, a expressiva participação das empresas no desenvolvimento científico e tecnológico chinês.
Para Celso Lafer, presidente da Fapesp, este é o momento de a Fundação incluir a China em seu processo de internacionalização, tendo em vista os significativos investimentos realizados pelo país asiático em pesquisa e desenvolvimento.
“São Paulo pode tornar-se um parceiro importante na produção do conhecimento para as universidades e instituições de pesquisa da China, visto que produz 50% da ciência brasileira. Em diferentes áreas, nossas pesquisas vêm se internacionalizando rapidamente e precisamos criar condições para aumentar nossa produção científica e tecnológica também com os chineses. Assim, os valores da ciência poderão fazer parte da construção de fortes laços entre as sociedades dos dois países”, diz.
De acordo com Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação, a crescente produção científica chinesa justifica a aproximação com instituições e pesquisadores daquele país. “Com os eventos Fapesp Week, têm sido criadas oportunidades para aumentar a visibilidade da ciência feita em São Paulo e, com isso, criam-se oportunidades para projetos de pesquisa colaborativos internacionais. Com o evento na China buscamos intensificar as oportunidades de colaboração com pesquisadores naquele país, especialmente com os da Universidade de Peking, responsável por parte significativa da produção científica chinesa”.

A necessidade de estreitar laços entre brasileiros e chineses no campo da ciência e tecnologia é cada vez mais evidente, acompanhando o crescimento dos dois países em diferentes áreas, da pesquisa acadêmica ao setor produtivo. Parte das discussões para ampliar a parceria sino-brasileira vai ganhar corpo entre os dias 16 e 18 de abril, quando ocorre em Pequim a Fapesp Week Beijing – Brazil-China Scientific collaboration.

O evento será promovido pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em conjunto com a Universidade de Peking (PKU, na sigla em inglês) e reunirá pesquisadores dos dois países na capital da China para discutir estudos nas áreas de ciência dos materiais, meio ambiente, energias renováveis, agricultura, ciências da vida, medicina e saúde.

O foco principal do simpósio será aumentar o relacionamento entre pesquisadores do Estado de São Paulo e pesquisadores chineses de diferentes instituições de ensino e pesquisa, com o objetivo de promover estudos conjuntos que beneficiem a população de ambos os países.

A estratégica aproximação entre Brasil e China deve-se ao fato de que, nos últimos anos, o país asiático vem se destacando enormemente nas áreas de pesquisa e desenvolvimento, resultado do grande volume de recursos destinados a C&T, que o tornou uma das nações que mais investem em pesquisa no mundo, com reflexos claros na produção acadêmica e na economia.

Em setembro de 2013, o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, esteve na Fapesp acompanhado da conselheira política da embaixada da China em Brasília, Tian Min, e do adido civil da representação chinesa no Brasil, Deng Huan, para discutir a aproximação nas áreas de ciência e tecnologia.

No mês seguinte, uma delegação da Universidade de Peking, chefiada por Wang Enge, presidente da PKU, esteve na Fundação a fim de conhecer melhor os mecanismos adotados para o financiamento à pesquisa em São Paulo e levantar o perfil das principais instituições de ensino e pesquisa do estado.

Representantes da Fapesp também estiveram em Pequim em junho de 2013 e em março de 2014, para discutir e preparar o simpósio em Pequim.

O evento é parte de um esforço da Fapesp pela internacionalização da pesquisa brasileira. Desde 2012, a Fundação já organizou simpósios científicos em Washington, Morgantown, Cambridge, Charlotte, Chapel Hill, Raleigh (EUA), Toronto (Canadá), Salamanca, Madri (Espanha), Tóquio (Japão) e Londres (Reino Unido).

A fim de que as pesquisas apoiadas pela Fundação estejam entre as mais destacadas no mundo, a Fapesp tem feito parceria com instituições de pesquisa internacionais, além de agências de fomento e empresas em países conhecidos pela alta qualidade de suas pesquisas.

Cooperação científica

De acordo com Li Jinzhang, embaixador da China no Brasil, nos últimos anos seu país aumentou significativamente os investimentos em ciência, tecnologia e educação, o que fez com que outros setores da sociedade chinesa percebessem os resultados desses investimentos, passando a apoiá-los como prioridade. Isso explica, segundo ele, a expressiva participação das empresas no desenvolvimento científico e tecnológico chinês.

Para Celso Lafer, presidente da Fapesp, este é o momento de a Fundação incluir a China em seu processo de internacionalização, tendo em vista os significativos investimentos realizados pelo país asiático em pesquisa e desenvolvimento.

“São Paulo pode tornar-se um parceiro importante na produção do conhecimento para as universidades e instituições de pesquisa da China, visto que produz 50% da ciência brasileira. Em diferentes áreas, nossas pesquisas vêm se internacionalizando rapidamente e precisamos criar condições para aumentar nossa produção científica e tecnológica também com os chineses. Assim, os valores da ciência poderão fazer parte da construção de fortes laços entre as sociedades dos dois países”, diz.

De acordo com Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação, a crescente produção científica chinesa justifica a aproximação com instituições e pesquisadores daquele país. “Com os eventos Fapesp Week, têm sido criadas oportunidades para aumentar a visibilidade da ciência feita em São Paulo e, com isso, criam-se oportunidades para projetos de pesquisa colaborativos internacionais. Com o evento na China buscamos intensificar as oportunidades de colaboração com pesquisadores naquele país, especialmente com os da Universidade de Peking, responsável por parte significativa da produção científica chinesa”.

 

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