Indústria de Petróleo e Gás

Engenharia básica pode impulsionar indústria brasileira de petróleo

Fator decisivo para o sucesso do setor.

CNI
22/08/2014 13:07
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O fortalecimento da engenharia básica brasileira de projetos para a indústria de petróleo e gás é fator decisivo para o sucesso do setor, que passaria a ter maior índice de conteúdo local e daria maior incentivo às empresas nacionais. A afirmação é do diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi. Ele participou nesta quinta-feira (21), do lançamento do livro "Construindo uma indústria nacional de petróleo offshore - a experiência da Noruega", no Rio de Janeiro.
"Hoje a nossa maior necessidade é a engenharia básica. Os projetos atuais, mesmo das empresas exploradoras brasileiras, são quase todos feitos no exterior, por engenheiros que não conhecem o mercado brasileiro, os fornecedores que temos aqui", destacou Abijaodi. Segundo ele, isso faz com que as especificações dos projetos beneficiem as fornecedoras de peças e componentes, máquinas e equipamentos e também de serviços estrangeiras.
Se houver uma política de privilegiar a engenharia básica brasileira do setor de petróleo e gás, não só as empresas exploradoras desses recursos naturais sairão ganhando, tendo os fornecedores mais próximos, como parceiros, mas também toda a cadeia produtiva, com mais oportunidades para as indústrias locais. "Podemos descobrir os recursos que temos aqui, além de articular mais inovações para aumentarmos a oferta de produtos e serviços", explicou Abijaodi.
O diretor da CNI disse que a grande dificuldade para o fortalecimento dessa área é a educação no Brasil. "Ainda temos grandes dificuldades na formação de pessoal, tanto no nível básico quanto no mais avançado", reconheceu. " É preciso mudar isso, mas só com incentivos do próprio mercado é que as pessoas, os profissionais vão querer ir para essa area", afirmou.
ENGENHARIA BÁSICA - O autor do livro, Helge Ryggvik, contou como foi importante para a indústria offshore da Noruega apostar na engenharia básica. "Foi fundamentalmente isso que possibilitou o crescimento da indústria, porque desenvolvemos profissionais, não somente os engenheiros mas também os profissionais de plataforma e outros, desenvolvemos uma indústria fornecedora e também contratos mais duradouros", disse Ruggvik.
O livro, da editora Campus, foi lançado hoje em evento da CNI em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), no Rio de Janeiro.

O fortalecimento da engenharia básica brasileira de projetos para a indústria de petróleo e gás é fator decisivo para o sucesso do setor, que passaria a ter maior índice de conteúdo local e daria maior incentivo às empresas nacionais.

A afirmação é do diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi.

Ele participou nesta quinta-feira (21), do lançamento do livro "Construindo uma indústria nacional de petróleo offshore - a experiência da Noruega", no Rio de Janeiro.

"Hoje a nossa maior necessidade é a engenharia básica. Os projetos atuais, mesmo das empresas exploradoras brasileiras, são quase todos feitos no exterior, por engenheiros que não conhecem o mercado brasileiro, os fornecedores que temos aqui", destacou Abijaodi. Segundo ele, isso faz com que as especificações dos projetos beneficiem as fornecedoras de peças e componentes, máquinas e equipamentos e também de serviços estrangeiras.

Se houver uma política de privilegiar a engenharia básica brasileira do setor de petróleo e gás, não só as empresas exploradoras desses recursos naturais sairão ganhando, tendo os fornecedores mais próximos, como parceiros, mas também toda a cadeia produtiva, com mais oportunidades para as indústrias locais. "Podemos descobrir os recursos que temos aqui, além de articular mais inovações para aumentarmos a oferta de produtos e serviços", explicou Abijaodi.

O diretor da CNI disse que a grande dificuldade para o fortalecimento dessa área é a educação no Brasil. "Ainda temos grandes dificuldades na formação de pessoal, tanto no nível básico quanto no mais avançado", reconheceu. "É preciso mudar isso, mas só com incentivos do próprio mercado é que as pessoas, os profissionais vão querer ir para essa area", afirmou.

ENGENHARIA BÁSICA - O autor do livro, Helge Ryggvik, contou como foi importante para a indústria offshore da Noruega apostar na engenharia básica.

"Foi fundamentalmente isso que possibilitou o crescimento da indústria, porque desenvolvemos profissionais, não somente os engenheiros mas também os profissionais de plataforma e outros, desenvolvemos uma indústria fornecedora e também contratos mais duradouros", disse Ruggvik.

O livro, da editora Campus, foi lançado hoje em evento da CNI em parceria com o Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), no Rio de Janeiro.

 

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