Energia elétrica

Com 917 MWm em março, comércio de energia livre teve avanço de 24,5%

Redação/Assessoria
17/05/2018 15:09
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A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) acaba de concluir análise que registra o setor de comércio como o líder na expansão de consumo no Ambiente de Comercialização Livre (ACL). Em março de 2017, o segmento consumiu 736 Megawatts Médios (MWm) e, em março deste ano, utilizou 917 MWm, perfazendo, portanto, um salto de 24,5% no consumo de energia.

Essa expansão no consumo do segmento comercial é quase toda advinda do impacto das migrações. As migrações continuam sendo principal impulsionador de crescimento do ACL, apesar do ritmo mais desacelerado se comparado ao pico de migrações registrado em 2016. Neste ano, foram registrados 216 novos consumidores apenas no primeiro trimestre, alcançando a marca de 5.349 consumidores. Se excluirmos o efeito de novas cargas, o comércio ainda apresenta uma expansão de 2,6% no consumo de energia.

Segundo a análise da Abraceel, o consumo de energia do Sistema Integrado Nacional (SIN), que considera todo o País, aumentou 2% em relação ao mesmo período do ano passado, passando para 64.949 MWm. Porém, se considerarmos apenas o ACL, a elevação do consumo foi comparativamente maior, um salto de 3,8%. "Os dados refletem o ritmo de retomada gradual da indústria brasileira e como o mercado livre de energia é precursor dessa retomada", afirma Reginaldo Medeiros, presidente da Abraceel.

A indústria de químicos foi a que registrou a maior queda no consumo livre, caindo de 2.148 MWm para 2.022 MWm, uma diminuição de 5,8%, reflexos de um setor que ainda depende dos desfechos da economia nacional e internacional. Os comercializadores foram responsáveis 55% dos contratos firmados no ambiente livre, somando 43.232 MWm.

Sobre a Abraceel - Fundada em 2000, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia defende a portabilidade da conta de luz para todos os consumidores e conta com 92 empresas participantes. Essas empresas são responsáveis por 95% do volume de energia negociado pelas comercializadoras. O mercado livre atualmente atende mais de 5 mil consumidores livres e especiais, que estão entre os maiores do País e é responsável por 77% do consumo industrial brasileiro.

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